segunda-feira, 21 de julho de 2008

A VALSA DO AMOR CEGO

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Por Aruanã Bento

Você some e aparece feito bola de chiclete não adianta que eu não quero explicação
Você aparece e some, lua cheia, lobisomem, uivando e arranhando meu portão.

Um dia após o outro, você com sorriso torto, alegando ser sua maré de azar
Me estende uma flor, diz que sou seu grande amor, ressuscita minha vontade de casar.

Estar contigo é festa, ta escrito na minha testa, já te disse isso mil vezes por que não?
As amigas não me entendem, dizem que estou carente, fazem tudo pra mudar minha opinião.

O seu nome na minha agenda, é razão pra meus poemas, que eu rasgo com vergonha de mostrar.
Repito simpatias, minhas preces todo dia, santo Antonio um dia vai me abençoar.

Por que você não fica comigo?Não me assume como sua namorada?
Não quero um amigo colorido. As cores sem o amor não valem nada.

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